O Hímen Não é a Personificação do Carater de Mulher

- Porque o Hímen é tão importante?

Vamos pensar comigo que em um mundo patriarcal que preserva ainda as características primarias de mim homem você mulher, a cobrança que as mulheres ainda sejam objeto de troca que precisa de selo de validação ainda tem uma força muito grande. fomos criadas ouvindo o quanto é importante sermos virgens e nos entregarmos para o amor da nossas vidas com pureza intactas, e por mais que a modernidade tenha chegado e muitas mulheres estejam curtindo suas vidas da forma que lhe agrada ainda temos muitas de nós com o pensamento de que precisamos nos manter virgens por questões de guardar dentro delas os ensinamentos sobre o rito de passagem necessário para perder a virgindade. 
E onde é que está o erro nisso? Em lugar nenhum, na verdade faz parte da ideias feminista que nós tenhamos o direito de escolha e não a obrigação de seguir padrões empostas, é o conhecimento sobre ter o direito de escolha que torna nossas vidas diferentes de antes. Não precisamos ceder a ansiedade de não ser mais virgem que é tão cobrado pelos jovens de hoje, e também não precisamos manter a virgindade para agradar a família ou a um deus que te julga por algo que você escolheu fazer, orá que se a própria bíblia diz que temos o livre arbitrário não podemos ser condenadas por exerce-lo.
Nossas escolhas em relação a sexo, perca de virgindade não tem que ter haver com dogmas colocados em nossas cabeças e sim em como nós nos sentimos em relação ao nosso corpo e a tudo que está sendo dito, é ter o poder de decidir como você se sente e pretende conviver em relação a tudo isso. Parece tudo muito simples, mas não é, existem milhões de coisas passando na cabeça das mulheres quando o assunto é sexo e sexualidade, devido a tantas cobranças sobre certo e errado, o que a gente precisa de fato é se sentir bem, é estar confortável com nosso corpo, e emoções, é conhecer nosso corpo e se permitir viver de acordo com nossas próprias regras. 
Não há absolutamente nada de errado, em querer ter o rito de passagem, em dividir um momento especial com quem você sente amor e segurança para compartilhar esse momento.E também não existe nada de errado em simplesmente ver a virgindade como banal que não interfere na sua vida, todos os lados estão corretos, porque cada uma de nós tem sua maneira de pensar e escolhe o que vai ser importante na vida e essa é a beleza da pluralidade e da liberdade de escolha. 
Sabendo que o hímen é uma pequena parte de nós que pode ter muita importância para umas e nenhuma para outras, a unica coisa que devemos ter em mente é o respeito pelo modo em que vemos nosso corpo e o respeito pelo moda que a outra vê o seu corpo, são particularidades pessoais que existem em todas nós. É comum ter medo, é normal se sentir ansiosa e insegura é normal ter duvidas, e até para quem não tem mais hímen vale a mesma linguagem, porque a primeira vez é o primeiro sexo e isso pode valer para cada vez em que você transa pela primeira vez com pessoas diferentes, é sempre tudo novo de novo.
Quero fazer um adendo sobre as mulheres gordas, afinal esse é o foco do nosso trabalho.
Sei muito bem que existem muitas de nós que se cobram por estar com mais de 25 anos e não ter perdido a tal da virgindade e se sentem  incompletas como mulher, ou para você gorda que foi hipersexualizada desde os 12 anos de idade e perdeu a virgindade muito cedo e até hoje não tem certeza do porque fez isso e se culpa eu só queria dizer para vocês que deixar que usem seu corpo para depositar espermas no caso das héteros, ou para satisfazer tesão de lésbica sendo que você não está se sentindo a vontade, está com a nítida sensação de estar sendo usada pelo mero prazer alheio, ou simplesmente está aceitando oferecer seu corpo para confirmar a sociedade que você também pode fazer sexo, que isso é uma furada.
Como já disse lá em cima o hinem é parte de nós e não quem nós somos, ele não define o tipo de pessoa que você é e muito menos o grau de beleza e de sensualidade que você exerce sobre os outros.
Sejamos livres de todos os tipos de cobrança sobre os nossos corpos.
 Milly Costa

Comentários